sexta-feira, 15 de julho de 2011

PEIXE NO LABORATÓRIO

3ºDia de Estágio                                                                                                 13/07/2011

Cabeça de Peixe Espada
   Neste dia, começámos por uma actividade de laboratório, em que o principal objectivo era a observação de peixes da aquacultura e de peixes selvagens, a visualização da anatomia externa e interna de um peixe, a determinação da idade de um peixe, a recolha de dados biométricos para a determinação da relação peso/comprimento e idade/comprimento e a identificação do regime alimentar de um peixe a partir da observação dos arcos branquiais.
   Para identificar se um peixe é fresco ou não, é necessário recorrer a uma observação externa e interna:

Linguado

  - Observação externa: ter em conta o aspecto geral, dos olhos, do opérculo, a cor das guelras, o cheiro, o aspecto das escamas, do corpo, do abdómen e do ânus;

  - Observação interna: visualizar o aspecto das vísceras, do peritoneu, da carne e da coluna vertebral.

Dissecação da Dourada
    Inicialmente começámos por aprender a distinguir os peixes que nos eram apresentados: medimos o seu comprimento total, standart e à forquilha e ainda medimos o seu peso com a ajuda de uma balança. Depois, colocámos uma enguia viva num aquário, de forma a termos uma pequena noção da sua vida no mar.
Dissecação do Linguado
   Depois de anotarmos os valores obtidos numa tabela dada pela nossa professora encarregue do estágio, começámos por dissecar os peixes para que pudéssemos visualizar os seus órgãos interiores, bem como aprender um pouco mais sobre a estrutura e funcionamento do sistema de um peixe.

Dissecação no laboratório
    Assim, sabemos que os peixes, de uma forma geral, são constituídos por: barbatana dorsal, caudal, anal, pélvicas e peitorais, linha lateral, massa muscular, baço, gónada, esqueleto apendicular, abertura uro-genital, intestino, estômago, brânquias, fígado, coração, guelras, massa cerebral, esqueleto axial e cecos pilóricos.
   Um dos temas que nos centrámos mais nestas observações, foi nas guelras dos peixes, por exemplo, as guelras das douradas são constituídas por: arcos aórticos, filamentos branquiais rastros e rastelos branquiais. As guelras ainda nos podem ajudar a identificar o regime alimentar de um peixe.
   Ainda no laboratório, identificámos três tipos de regimes alimentares dos peixes observados, assim os peixes podem ser carnívoros, omnívoros e planctívoros. A sardinha, é um peixe tipicamente planctívoro, pois tem os rastros muito desenvolvidos, próprios para filtrar o plâncton e ao mesmo tempo impedir que os filamentos branquiais (onde se processa a respiração) fiquem "sujos". Mas, já no caso da dourada, por exemplo, podemos afirmar que é omnívoro.
   No final esta actividade, a nossa professora deu-nos a oportunidade de levarmos pequenas amostras de órgãos de peixes para casa, nas quais conservámos em álcool (70%).

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