3ºDia de Estágio 13/07/2011
Cabeça de Peixe Espada |
Neste dia, começámos por uma actividade de laboratório, em que o principal objectivo era a observação de peixes da aquacultura e de peixes selvagens, a visualização da anatomia externa e interna de um peixe, a determinação da idade de um peixe, a recolha de dados biométricos para a determinação da relação peso/comprimento e idade/comprimento e a identificação do regime alimentar de um peixe a partir da observação dos arcos branquiais.
Para identificar se um peixe é fresco ou não, é necessário recorrer a uma observação externa e interna:
Linguado |
- Observação externa: ter em conta o aspecto geral, dos olhos, do opérculo, a cor das guelras, o cheiro, o aspecto das escamas, do corpo, do abdómen e do ânus;
- Observação interna: visualizar o aspecto das vísceras, do peritoneu, da carne e da coluna vertebral.
Inicialmente começámos por aprender a distinguir os peixes que nos eram apresentados: medimos o seu comprimento total, standart e à forquilha e ainda medimos o seu peso com a ajuda de uma balança. Depois, colocámos uma enguia viva num aquário, de forma a termos uma pequena noção da sua vida no mar.
Dissecação da Dourada |
Dissecação do Linguado |
Assim, sabemos que os peixes, de uma forma geral, são constituídos por: barbatana dorsal, caudal, anal, pélvicas e peitorais, linha lateral, massa muscular, baço, gónada, esqueleto apendicular, abertura uro-genital, intestino, estômago, brânquias, fígado, coração, guelras, massa cerebral, esqueleto axial e cecos pilóricos.
Dissecação no laboratório |
Um dos temas que nos centrámos mais nestas observações, foi nas guelras dos peixes, por exemplo, as guelras das douradas são constituídas por: arcos aórticos, filamentos branquiais rastros e rastelos branquiais. As guelras ainda nos podem ajudar a identificar o regime alimentar de um peixe.
Ainda no laboratório, identificámos três tipos de regimes alimentares dos peixes observados, assim os peixes podem ser carnívoros, omnívoros e planctívoros. A sardinha, é um peixe tipicamente planctívoro, pois tem os rastros muito desenvolvidos, próprios para filtrar o plâncton e ao mesmo tempo impedir que os filamentos branquiais (onde se processa a respiração) fiquem "sujos". Mas, já no caso da dourada, por exemplo, podemos afirmar que é omnívoro.
No final esta actividade, a nossa professora deu-nos a oportunidade de levarmos pequenas amostras de órgãos de peixes para casa, nas quais conservámos em álcool (70%).
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